Encher o pneu e dirigir com pressão certa para o carro garante economia e segurança. Saiba como calibrar pneu, quando e onde fazer
Calibrar pneu é uma tarefa tão simples que, muitas vezes, chega a ser esquecida pelo motorista. Entretanto, a calibragem garante segurança ao veículo, conforto aos passageiros e ainda reduz o consumo de combustível do veículo.
A manutenção periódica dos pneus, assim como outros itens do carro, como freios, baterias e suspensão, precisa ser acompanhada de perto pelo dono do automóvel, pois rodar por aí com pneus muito vazios ou cheios demais pode causar prejuízos.
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A área específica do pneu que entra em contato com o solo é definida pela calibragem de cada veículo de acordo com a carga. Se os pneus estiverem murchos, o motor vai fazer mais força para que o veículo se movimente, e, consequentemente, gastará até 20% mais combustível, cerca de R$ 600 por ano. Além disso, a baixa ou alta calibragem implica em uma distância de frenagem superior em relação ao veículo da frente e no risco de aquaplanagem, pois a estabilidade e a aderência ao solo são reduzidas. Com 7 libras a mais ou a menos do indicado, a vida útil deste item pode ser comprometida. Se estiverem cheios demais, haverá mais desgaste no centro e, vazios, as laterais serão mais afetadas. Tudo isso sem contar o desconforto no interior do veículo, já que os ocupantes poderão sentir as oscilações das ruas e das estradas facilmente.
Qual é a calibragem correta?
Ao levar o automóvel até um posto de gasolina ou oficina que possua o equipamento de calibragem, é comum que o frentista ou o mecânico perguntem se a calibragem vai ser de 28 ou de 30 libras. No entanto, apesar da experiência destes profissionais, não encha o pneus sem antes conferir a regulagem indicada pelo fabricante.
Os valores recomendados costumam ficar no manual de instruções que acompanha o veículo, na parte interna da porta ou na tampa do tanque de combustível. A informação indica a regulagem de pressão para os pneus do eixo dianteiro e traseiro, pois cada um tem necessidades diferentes e depende do tamanho do aro que está sendo usado. Se o carro estiver com o porta-malas em uso e diversos ocupantes, a pressão deve aumentar.
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Quando calibrar pneu?
É necessário ficar de olho no estado dos pneus, pois o aspecto de murcho aponta urgência na calibragem. Entretanto, essa necessidade nem sempre é visível e, mesmo que as rodas pareçam estar com aparência perfeita, elas podem estar descalibradas.
Para evitar surpresas desagradáveis, é recomendável que o motorista realize o enchimento dos pneus toda semana ou, no máximo, a cada 15 dias, e, preferencialmente, com os pneus frios, ou seja, que tenham rodado menos de 3 quilômetros até o local em que o procedimento será efetuado.
Onde encher?
Os aparelhos para calibragem são encontrados em postos de combustíveis, em oficinas especializadas em serviços automotivos e em lojas que vendem pneus. Nos dois últimos, os equipamentos costumam ser mais confiáveis, ter a regulagem precisa e ser ajustados com frequência quando comparados aos dos postos de abastecimento. Em qualquer um dos locais, os profissionais serão capazes de ajudar no manuseio do dispositivo.
É importante se atentar para comparecer a um local próximo, já que os pneus não devem estar aquecidos na hora de realizar essa tarefa.
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Usar nitrogênio ou ar comprimido?
As duas opções já estão disponíveis no mercado automotivo, mas o nitrogênio é mais difícil de encontrar. Geralmente apenas as oficinas contam com o gás para a calibragem, enquanto que, nos postos de combustível, o ar comprimido é bem mais frequente.
O nitrogênio é capaz de manter a pressão do pneu constante por mais tempo em comparação ao tradicional ar comprimido, que expande e contrai facilmente de acordo com a temperatura atingida. Como consequência, ao fazer a calibragem com o gás, o pneu sofrerá menos desgaste e a revisão da regulagem poderá ser feita com periodicidade mais espaçada. Essa opção é muito usada em corridas, já que melhora a performance e o desempenho do automóvel.
O ar comprimido e o nitrogênio não devem ser misturados. Caso o pneu já esteja com um dos dois e o motorista quiser fazer a substituição, será necessário esvaziar totalmente o pneu, tomado cuidado para não estragar as laterais devido ao peso do veículo.
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E o estepe?
Um imprevisto pode acontecer a qualquer momento, e, se for necessário usar o pneu estepe, ele deve estar pronto para sair rodando em perfeitas condições no veículo. Por isso, também deve ser calibrado semanalmente ou quinzenalmente, com uma ou duas libras a mais que o indicado, já que, se tudo der certo, ele ficará armazenado no porta-malas e pode esvaziar rapidamente.
De preferência, o estepe deve ter o mesmo desenho dos demais pneus do veículo e a medida do aro deve ser a mesma. Geralmente, usar uma mesma marca de pneu em todas as rodas, inclusive no reserva, resolve a situação e evita problemas de transmissão ao conduzir o carro.
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Os pneus do veículo devem ser compreendidos como item de segurança e, por isso, revisados constantemente. Além disso, transitar com os pneus carecas pode render uma infração gravíssima, com multa e 7 pontos na carteira de habilitação. Sem o estepe, a infração é considerada grave, com multa de R$ 127,69.
O custo de cada pneu de qualidade pode chegar a R$ 200 para os carros populares. No entanto, se esse investimento for feito com prudência, pode poupar recursos financeiros que vão além das multas, como o combustível e, o mais importante: protege a vida de cada passageiro.
Para proteger seu carro e as pessoas que ele transportar, não deixe de calibrar pneu corretamente e também possuir seguro auto. Afinal, a calibragem errada dos pneus não é o único risco que o seu automóvel corre. Seja Bem Mais Protegido, seja #BemMaisSeguro! Créditos: https://guiaauto.bemmaisseguro.com/calibrar-pneu/